Este pode-se dizer que foi o verdadeiro primeiro dia trabalho desta UV!
Começou com o Eng. Jorge Moreira da Silva, com o tema ambiente e energia, o que temos de decidir já, que se baseou na carteira de emissões de CO2 de cada país, protocolo de Quioto, objectivos dos países desenvolvidos e consequente ajuda aos países em desenvolvimento através da venda de partes das suas carteiras.
À tarde com o Dr. Manuel de Lemos, Sector Social: um actor fundamental para ultrapassar a crise portuguesa, onde se começou por salientar que este é o terceiro sector existente na sociedade, e o seu papel fundamental, e sem fins lucrativos, na satisfação das principais necessidades básicas de uma sociedade.
À noite tivemos jantar conferência com o Dr. Nuno Crato, que abordou diversos temas, facto resultante da diversidade de perguntas colocadas, devendo dizer que foi bastante interessante!
Para finalizar, coloquei a seguinte questão ao eurodeputado Paulo Rangel, e tive a sorte de ser uma das duas perguntas escolhidas para resposta:
-Até que ponto a palavra União é a mais correcta nos actuais moldes da "União" Europeia, que age em torno do interesse dos principais decisores políticos, Alemanha e França?
R: O emprego do termo "União", nada nos diz sobre a natureza do regime ou da organização das entidades que escolhem esse nome. (...)
É natural que os membros mais populosos, mais extensos e mais ricos tenham um peso mais forte nos processos de decisão. Na verdade, a pergunta que tem de se fazer é se esses Estados não teriam mais poder isolados do que dentro da União? Ou pondo as coisas de modo inverso: é de esperar que os Estados médios e pequenos tenham um peso mais do que proporcional ao seu grau de poder (demográfico, económico ou outro). Eis aí um sentido útil, mesmo que marginal, para o uso da palavra "união".
Vou tentar escrever todos os dias, mas devido ao cansaço nada é garantido!
Que venha o segundo dia!
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