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"Our loyalties must transend our race, our tribe, our class, and our nation; and this means we must develop a world perspective." - Martin Luther King Jr.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

FTS

Licenciado em Economia na Univ. do Porto. PhD em Economia pela Universidade da Carolina do Sul, dissertação do doutoramento sobre "Three Essays on Portuguese Monetary Economics".
Professor de Economia, ex-Ministro das Finanças.

2010

Admitiu que o risco de Portugal pedir ajuda externa era bastante elevado, mas sempre colocou de parte quaisquer conversações com a UE. Colocou na fasquia dos 7% a taxa de juro máxima para Portugal pedir ajuda externa. Valor que veio a ser atingido em Novembro desse ano, como se pode ver no gráfico, sendo a ajuda pedida apenas a 6 de Abril de 2011 com as taxas de juro da dívida a 10 anos a rondar os 8,5%.

2011

Em Janeiro voltou a afirmar que não existia necessidade de pedir ajuda externa, já as taxas de juros estavam nos 7,11%, dando o défice inferior aos 7,3% acordados como a razão para tal, acabando depois por se confirmar que o défice de 2010 tinha ficado nos 8,6%.
Em Março, veio a público dizer que Portugal foi empurrado para o abismo pela irresponsabilidade de quem rejeitou o PEC IV, a oposição, situação que poderia ter sido evitada. Disse ainda que as taxas de juro suportadas na altura eram insustentáveis para o país.
Só um mês depois pediu assistência para o país.


2012

Confirma que o OE2012 dificilmente poderia ser menos apertado, e que o crescimento económico está no tecido empresarial e não no orçamento. Confessa também que desde Novembro de 2010 via a ajuda externa como inevitável apesar de tudo o que declarou posteriormente. Vê o OE2012 e o memorando como boas armas para atingir os objectivos delineados, e para reerguer Portugal, mas que é necessária uma boa resposta europeia para que tudo resulte.
Vê com muito bons olhos o processo de privatizações, como uma  boa oportunidade para Portugal.

Comentário Final:

Fácil de reconhecer, Fernando Teixeira dos Santos, uma pessoa completamente diferente, com ideias diferentes das que aplicou, admitindo os seus erros e fracassos.
Na minha opinião não é a mesma pessoa, ou apenas já não é controlado por outra pessoa...

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