Licenciado em Economia na Univ. do Porto. PhD em Economia pela Universidade da Carolina do Sul, dissertação do doutoramento sobre "Three Essays on Portuguese Monetary Economics".
Professor de Economia, ex-Ministro das Finanças.
2010
Admitiu que o risco de Portugal pedir ajuda externa era bastante elevado, mas sempre colocou de parte quaisquer conversações com a UE. Colocou na fasquia dos 7% a taxa de juro máxima para Portugal pedir ajuda externa. Valor que veio a ser atingido em Novembro desse ano, como se pode ver no gráfico, sendo a ajuda pedida apenas a 6 de Abril de 2011 com as taxas de juro da dívida a 10 anos a rondar os 8,5%.
2011
Em Janeiro voltou a afirmar que não existia necessidade de pedir ajuda externa, já as taxas de juros estavam nos 7,11%, dando o défice inferior aos 7,3% acordados como a razão para tal, acabando depois por se confirmar que o défice de 2010 tinha ficado nos 8,6%.
Em Março, veio a público dizer que Portugal foi empurrado para o abismo pela irresponsabilidade de quem rejeitou o PEC IV, a oposição, situação que poderia ter sido evitada. Disse ainda que as taxas de juro suportadas na altura eram insustentáveis para o país.
Só um mês depois pediu assistência para o país.
2012
Confirma que o OE2012 dificilmente poderia ser menos apertado, e que o crescimento económico está no tecido empresarial e não no orçamento. Confessa também que desde Novembro de 2010 via a ajuda externa como inevitável apesar de tudo o que declarou posteriormente. Vê o OE2012 e o memorando como boas armas para atingir os objectivos delineados, e para reerguer Portugal, mas que é necessária uma boa resposta europeia para que tudo resulte.
Vê com muito bons olhos o processo de privatizações, como uma boa oportunidade para Portugal.
Comentário Final:
Fácil de reconhecer, Fernando Teixeira dos Santos, uma pessoa completamente diferente, com ideias diferentes das que aplicou, admitindo os seus erros e fracassos.
Na minha opinião não é a mesma pessoa, ou apenas já não é controlado por outra pessoa...
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