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"Our loyalties must transend our race, our tribe, our class, and our nation; and this means we must develop a world perspective." - Martin Luther King Jr.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Acordo tripartido

Após 17 horas de reunião Governo e parceiros sociais, que viu a CGTP abandonar a meio, pois recusa-se a trabalhar mais de 8 horas seguidas, chegou-se a acordo com o objectivo de reforçar a competitividade da economia do país.

A primeira medida que destaco, pela positiva, deste acordo é o facto do trabalhador poder trabalhar menos horas num dia e compensar no outro sem que isso se reflicta em horas extraordinárias e encargos para os patrões, dando assim muito mais flexibilidade e simplicidade nas relações trabalhador-empregador.

Segunda aspecto que destaco pela positiva foi a mudança de atitude da UGT, que apesar de não estar totalmente satisfeita com o acordo, numa base de diálogo, consciente dos problemas que o país atravessa, colocou os seus interesses para trás das costas e procurou chegar ao acordo tão necessário para o país, afirmando até que o acordo é favorável para os trabalhadores.

Satisfeitos ficaram também António Saraiva, presidente da CIP, e João Vieira Lopes, presidente da CCP, com a queda da meia hora extra de trabalho em detrimento da criação de uma bolsa de horas anual que o empregador poderá usar em caso de necessidade da empresa e que varia entre as 150 e as 200 horas consoante o contrato de trabalho e da alteração de férias, feriados e pontes.

Por fim, deixa-me bastante orgulhoso o governo não esquecer os cursos de formação profissional, onde pretende promover uma maior articulação entre empresas, escolas e estudantes, com o objectivo de aumentar os níveis de qualificação. Reduzir e eliminar alguns cursos de formação profissional do IEFP está também na agenda do documento, em prol do reforço dos que têm maiores níveis de empregabilidade.

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